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ArtSakh, a república que nunca existiu chega em São Paulo com homenagem em igreja Armênia no bairro da Luz – SP

ArtSakh, a república que nunca existiu chega em São Paulo com homenagem em igreja Armênia no bairro da Luz - SP

No dia 29 de Maio de 2022, na Catedral Ortodoxa Armênia de Sao Jorge, em São Paulo, foi inaugurado um “Monumento em homenagem aos soldados de Art sakh” com visita do assessor do “presidente de ArtSakh”.

Sim, parece piada mas não é!

Um “presidente de república auto proclamada” e que foi votada por um povo que invadiu terras alheias depois de ter expulso quase 1 milhão de residentes Azerbaijanis na pós queda da união soviética em 1992. 

Não sou eu que estou dizendo e sim a ONU com 4 resoluções que foram votadas por todos os países participantes no ano de 1993 e se deu após a invasão violenta da Armênia em terras vizinhas dos Azerbaijanis ( 822/93, 853/93, 874/93 e 884/93).

Durante a invasão de quase 30 anos em Karabakh ( que foi chamada ArtSakh pelos invasores) a armênia teve seus lucros sem leis e deveres na exploração das terras e povoando com todos os refugiados de outros países com a promessa de terras. Para a armênia sempre foi confortável a situação de poder fazer o que quisesse, sem punição, sem necessidade de cumprir qualquer lei internacional e por longos anos nunca quis negociar uma saída pacífica. Mas no ano de 2020 quando houve a ” reintegração de posse” do exército Azerbaijani (com um fuzil em uma mão e o direito internacional na outra).

O que é o maior demonstrativo da falta de caráter e princípios dos armênios é que mesmo o direito internacional, documentos dizendo que aquela região é do Azerbaijao eles ainda insistem nesse surto psicótico que ali é um país e apelam com a morte dos  refugiados e armênios pobres que não tiveram opção e morreram na guerra de 2020.

Lembrando que a Armênia além de nunca ter reconhecido ArtSakh como república eles também não retiraram os residentes da região durante a guerra e nem haviam um planejamento de locação dos moradores após assinarem o acordo de paz, devolvendo as terras ao devido dono, o Azerbaijao.

Agora a pergunta que faço tenho são:

– O que o estado armênio está planejando com essa tentativa de “comoção pública”?

– Se eles querem manter essa ideologia da existência dessa republica fake então vão invadir novamente?

–  Somos uma pátria que acolheu a nação armênia, temos centenas de milhares em São Paulo e também contamos com Azerbaijanis no Brasil, somos uma República Democrática e deveríamos ser um lugar de paz entre nações. Por que a Armênia não mantém a paz aqui no Brasil?

O Brasil é um país multicultural, mas se cada nação trouxer seu problema para o Brasil isso nunca terá fim! É inaceitável!

DECLARAÇÃO DA EMBAIXADA DA REPÚBLICA DO AZERBAIJÃO NA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

A visita da Sra. Azatui Simonyan à cidade de São Paulo, que se apresentou como conselheira das questões da diáspora do chamado “Presidente de Artsakh”, que é uma entidade promovida pelos armênios, e a Sra. Simonyan participou da cerimônia de inauguração do  monumento das “vítimas” do conflito armênio-azerbaijanês no pátio da Catedral Ortodoxa Armênia de São Jorge, levantantando, também, a “bandeira” da chamada entidade junto com as bandeiras da Armênia e do Brasil é inaceitável no momento em que estão sendo tomadas as medidas para normalizar as relações entre o Azerbaijão e a Armênia.

Ao submeter à limpeza étnica de cerca de um milhão de azerbaijaneses de suas terras e violar os direitos fundamentais dessas pessoas por quase 30 anos, cometendo inúmeros crimes de guerra durante a agressão militar, incluindo o assassinato brutal de 613 civis na cidade de Khojaly do Azerbaijão, o lado armênio com suas tentativas de fugir de sua responsabilidade pelos seus numerosos crimes, continua a ser responsável pelo destino de cerca de 4.000 azerbaijaneses que desapareceram durante o conflito no início da década de 90. Condenamos veementemente as atividades do lado armênio de desinformar o público brasileiro ao realizar ações divisivas no território do país democrático e multicultural que é a República Federativa do Brasil.

A utilização do território brasileiro para tais atividades, a permissão de entrada no Brasil de uma pessoa que se diz “representante” da entidade não reconhecida e o hasteamento da “bandeira” da referida entidade, que não é reconhecida por nenhum país do mundo, não corresponde ao espírito das relações bilaterais entre o Azerbaijão e o Brasil reguladas por normas e princípios jurídicos internacionais.

Este passo da diáspora armênia, que em violação do direito internacional promove o separatismo no território do Azerbaijão, pode ser avaliado como uma interferência nos assuntos internos de outro Estado e contraria os esforços da construção da paz na região, e demonstra que a real intenção do lado armênio não é a normalização da situação e a convivência pacífica.

As relações entre o Azerbaijão e o Brasil sempre se desenvolveram de forma constante e continuam a crescer. A última rodada de consultas políticas realizadas no Brasil no mês passado entre o Ministério de Relações Exteriores dos dois países é um exemplo claro disso. Sob esse prisma, a provocação da diáspora local pode ser visto como uma tentativa de ofuscar as relações bilaterais.

Independentemente da posição da Armênia, o Azerbaijão continuará avançando em direção ao desenvolvimento e progresso dentro de suas fronteiras internacionais, de acordo com suas obrigações e do direito internacional.

Embaixada da República do Azerbaijão na República Federativa do Brasil

Matéria pela Jornalista Andreia Hiromi

Foto: Embaixada do Azerbaijão

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